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Dia Nacional do Engenheiro 2013
Sintra recebeu Cerimónias e Homenagens


"Queremos ser agentes ativos na construção de um País que se pretende moderno e totalmente justo", afirmou o Bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE), Eng. Carlos Matias Ramos, na Sessão Solene das comemorações do Dia Nacional do Engenheiro.
Nesta sua intervenção, o Bastonário considerou, ainda, o ensino da Engenharia como tendo uma oferta desproporcionada e pouco clarificadora face às necessidades do País. Carlos Matias Ramos lembrou que, "tendo em conta a história recente de Portugal, é fácil concluir que os períodos de maior desenvolvimento económico e social estão indubitavelmente ligados à aposta na intervenção dos engenheiros", deixando uma nota de preocupação pelo facto "de esta evidência ser ignorada pelos órgãos de decisão".

O Ensino da Engenharia foi recorrentemente abordado nas intervenções proferidas ao longo da Sessão Solene, mas foi através das palavras do Eng. António Cruz Serra, Reitor da recém-formada Universidade de Lisboa, que o tema ganhou maior dimensão: a dotação orçamental do Estado para as instituições de Ensino Superior, os resultados do último concurso de acesso ou a situação atual da rede de ensino foram alguns dos problemas identificados e explicados pelo orador a todos os presentes. "Portugal não tem futuro se não criarmos riqueza, não tem futuro se não tivermos boas universidades. É absolutamente fundamental que os agentes políticos percebam que o futuro do País, que a recuperação da crise gravíssima que vivemos passa por sermos capazes de qualificarmos a nossa juventude, de formarmos a nossa juventude, em particular, e aqui, de termos os engenheiros que o País precisa para se desenvolver”.

A Sessão Solene, ponto alto das cerimónias do Dia Nacional do Engenheiro, em que anualmente é comemorada a criação desta Ordem Profissional, foi, porém, iniciada pelo Presidente do Conselho Diretivo da Região Sul da OE, Eng. Carlos Mineiro Aires, que deu as boas-vindas aos muitos participantes e que, durante a sua intervenção, lamentou, o quadro nacional em que este Dia decorre, "ou seja, profundamente marcado pela situação que se regista há vários anos na economia nacional, com consequências adversas, quer para a Engenharia, quer para os engenheiros portugueses”, reconhecendo, contudo, que várias "empresas portuguesas, conseguiram adaptar-se às circunstâncias de não haver mercado em Portugal, conseguindo implantar-se no estrangeiro, gerando riqueza e emprego, o que se deve, sem dúvida nenhuma, à capacidade lutadora e empreendedora dos empresários, mas que também não pode ser de forma alguma desligado da excelente capacidade e da qualidade dos engenheiros portugueses e da nossa Engenharia”.

O Dia Nacional do Engenheiro é, por excelência, a data em que a Ordem distingue os Engenheiros a quem, pela sua experiência e conhecimentos comprovados, foi outorgado o nível de Membro Conselheiro e o título de Especialista; homenageia os Engenheiros que, exemplos de fidelidade associativa, completaram 50 anos de inscrição na sua Ordem, bem como aqueles que, sendo muito jovens na prática da Engenharia, conquistaram, pelo seu mérito, o Prémio Melhor Estágio de Admissão à Ordem em cada uma das Especialidades de Engenharia.

No Dia Nacional do Engenheiro 2013 foi, ainda, atribuída a Medalha de Ouro da Ordem dos Engenheiros ao Eng. António Guterres, pelo "seu relevante trabalho em defesa do bem público e da promoção da qualidade de vida do Ser Humano. Estes são valores muito caros à Engenharia e aos Engenheiros, porquanto constituem a pedra basilar da sua existência e da sua atividade: encontrar soluções que melhor defendam e garantam o bem-estar e a segurança da população e bens”, conforme apresentação efetuada pelo Vice-presidente Nacional da OE, Eng. José Vieira.

Nas palavras que dirigiu à assembleia, António Guterres confessou-se "um engenheiro transviado, fora da intervenção clássica da Engenharia, mas esta era uma distinção irrecusável", afirmando que "nada substitui uma sólida formação de base", como a que teve no seu curso de Engenharia.
António Guterres debruçou-se sobre o seu trabalho atual, lembrando que "os engenheiros estão mais bem posicionados do que quaisquer outros profissionais para perceber as desgraças humanitárias", podendo ajudar nos campos de refugiados, por exemplo através da infraestruturação básica necessária e da inovação tecnológica.

Foram, igualmente, distinguidas as Universidades de Aveiro, do Minho e Nova de Lisboa com o galardão de Membro Honorário da OE.
De acordo com o 11.º Artigo do Estatuto da Ordem dos Engenheiros, "podem ser admitidos na qualidade de Membros Honorários os indivíduos ou colectividades que, exercendo ou tendo exercido actividade de reconhecido interesse público e contribuído para a dignificação e prestígio da profissão de engenheiro, sejam considerados como merecedores de tal distinção”.
Ao Eng. Carlos Loureiro, igualmente Vice-presidente Nacional da OE, competiu um breve elogio aos novos Membros Honorários, tendo informado que a OE atribuiu até à data 22 insígnias de Membro Honorário, entre membros coletivos e individuais.
"A crescente relevância que esta associação profissional tem vindo a prestar ao Ensino da Engenharia e à qualidade de que este ensino se deve revestir como princípio fundamental para o rigoroso e competente exercício da profissão de Engenheiro, conduziu a que a Ordem tivesse este ano distinguido a Universidade de Aveiro, a Universidade do Minho e a Universidade Nova de Lisboa, que se juntam ao Instituto Superior Técnico, ao Instituto Superior de Agronomia, à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra nesta distinção de Membro Honorário”, apresentou.

Outro momento emblemático do Dia Nacional do Engenheiro é a Assembleia Magna, período de debate e reflexão sobre as principais questões relacionadas com a OE e com a Engenharia. A Assembleia Magna, foi, assim, composta por uma apresentação do Bastonário sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos pela Direção ao longo do ano, e pela discussão de alguns dos temas mais atuais e de maior preocupação para esta classe profissional, nomeadamente as dificuldades em termos de empregabilidade, a necessidade de procura de enquadramento profissional noutros países, a regulamentação profissional ou o gradual afastamento de profissionais de Engenharia de cargos técnicos na Administração Pública.

O Programa Social do Dia Nacional do Engenheiro foi preenchido pelo jantar oficial, que decorreu na noite de 23 de novembro, no Mosteiro do Jerónimo, edifício secular integrante da Quinta da Penha Longa, e de uma visita, na manhã seguinte, ao Palácio da Pena e ao Palácio de Monserrate, em Sintra.




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